domingo, 11 de setembro de 2011

Incoerências Amorosas

O amor deveria vir com uma bula informando todas as possíveis consquências desastrosas.

- Causa insônia.
- Distúrbios alimentares em bares, restaurantes e cinemas.
- Crises cardíacas a cada sms enviada.
- Mãos suadas.
- Linha de raciocínio interrompida após um beijo.
- Perda dos sentidos ao ouvir palavras carinhosas.

Entre tantas outras contra indicações. Por que no fundo o amor dói. Na verdade o que dói é o fim dele. É quando você precisa tirá-lo do peito e esbravejar para sua própria consciência "NÃO VAI MAIS DAR CERTO!". E isso é responsável pela aquela dor no peito que cardiologista nenhum no mundo seria capaz de curar, é um bolo no estômago insolúvel, é aquele sentimento de vazio que ninguém no mundo consegue preencher. E nessas horas a música depressiva ajuda, os filmes românticos, os livros... O universo conspira para as lágrimas e a dor, a dor de quem se foi e levou com ela todo o amor que existia.

Mas não adianta querer pular essa fase, não adianta bancar a independente que esqueceu da noite para o dia, na verdade você só vai parecer desesperada. Se permita curtir a tristeza, sentir o que tem que ser sentido, fechar o ciclo. Grite para sua consciência "O MUNDO NÃO EXPLODIU!" e acredite que em algum momento a dor vai dar lugar a saudade e o tempo vai ser capaz de te ajudar a seguir em frente.

E aí, bem... aí vem um outro amor. Mas aí você já vai ter esquecido das consquências desastrosas, do fim do mundo, das músicas depressivas...

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