No fundo as pessoas querem alguém que passe um sentimento de singularidade, de um sentimento único e concentrado. De dividir uma música melosa, de ver juntos o pôr do sol, de uma caminhada sem destino, um banho de chuva inesperado ou uma sms no meio da madrugada. A grande verdade é que as pessoas são carentes de amor! Não só de amor platônico, mas de amor puro, simples e sincero. Um amor que beija a sua testa e te mande dormir com os anjos, amor que liga para perguntar se está tudo bem ou dizer que lembrou de você, amor que erra mas sempre sabe pedir desculpas de uma forma carinhosa.
Mulheres, homens também tem sentimentos! 98% das mulheres tem a mania de querer prever o futuro da pior maneira possível. Encontram o cara e no primeiro olhar já planeja o casamento, batizado, bodas de ouro! Homem é mais passo lento, gosta de viver um dia do relacionamento de cada vez e isso é fascinante. Para que correr? A graça da relação é viver cada pedacinho e o 'felizes para sempre' é coisa de novela, sério. Homem tem preguiça de planejar o próximo fim de semana, quanto mais os próximos 30 anos.
Vivo me perguntando, por que as pessoas gostam de rotular as relações? Namoro, noivado, casamento, divórcio... Por que não definir como 'um período feliz quando as coisas davam certo'? É mais sincero e muito menos cruel quando a coisa chegar ao fim. Pessoas que terminam relações e se sentem no fundo poço mas sabem que vão sair dali, que o aperto no peito e as lágrimas teimosas vão cessar. Que as madrugadas em claro e lembranças forçadas vão deixar de acontecer. Mas é uma dor que precisa ser vivida para a conclusão de mais um ciclo.
As pessoas deveriam não se preocupar tanto em rotular a relação mas sim em vivê-la, de verdade, de braços abertos e sem medo de que tudo dê errado. No final, de alguma forma estranha, tudo vale a pena.
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