Welcome to Night Vale - Jeffrey Cranor e Joseph Fink

A história do livro gira em torno de duas mulheres: Jeckie Fierro e Diane Crayton. O universo de Night Vale é bem confuso e sem nexo algum porém acompanhamos a narrativa de forma cronológica. Basicamente Jeckie recebe um papel escrito KING CITY e simplesmente não consegue se livrar do papel, nunca mais, de forma alguma. Irritada e sem saber o que fazer seu caminho acaba cruzando com Diane que está lidando com outro dilema: o pai do seu filho voltou a Night Vale e ela está totalmente nervosa com esse fato e com medo do que isso pode causar na sua relação com seu filho.

Bem, é isso. A história gira em torno disso basicamente e aos poucos vamos tentando ligar os pontos que giram em torno desses personagens. Arrastei a leitura. O universo de Night Vale é rico porém acabei me perdendo na leitura justamente pelo volume de coisa.

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E também por causa de uma longa e muito improvável série de eventos galácticos que ao longo de bilhões de anos conspiraram para nos trazer até este exato momento da existência.

Mister - E.L. James

Maxim Trevelyan é podre de rico e vive conhecendo mulheres e curtindo sua vida de solteiro porém tudo muda quando ele precisa assumir uma nova responsabilidade após perder tragicamente um membro da sua família. Alessia Demachi é uma jovem da Albânia e trabalha em Londres fazendo faxina na casa de Maxim porém quando ele finalmente repara nela as coisas começam a ficar intensas muito rapidamente. Como um histórico violento Alessia tenta manter uma distância segura do seu chefe mas aos poucos a relação entre eles vai se tornando a única fonte de segurança na vida dela.

Eu levei 2 meses pra terminar esse livro de tão arrastado que ele é. A história segue a bula dos 50 tons de E.L. James: mocinha inocente e virginal + homem que ajuda a mulher a descobrir seu lado sensual através do seu vasto conhecimento tântrico pois ele sabe tudo de sexo e sexo é o sobrenome dele e olha lá ele fazendo sexo outra vez! 

Óbvio que Maxim perto de Christian Grey é um monge símbolo de bom senso e respeito ao próximo mas a narrativa sinceramente é bem parecida. O livro acaba literalmente do nada, sério, é no meio da história então não faço ideia se vou correr atrás da continuação depois do parto que foi terminar esse livro.

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Ele tem cheiro de sândalo e dos pinheiros em Kukës. De vento, chuva e exaustão.

Dominic - L.A. Casey

Bronagh Murphy é uma jovem na Irlanda prestes a completar 18 anos que decidiu se fechar para novos relacionamentos após a morte dos seus pais. Contando apenas com sua irmã, Branna, ela se mantém distante das outras pessoas para evitar a dor de perdê-las. Tudo muda de figura quando Dominic aparece no colégio dela junto com o irmão gêmeo dele. Bronagh e Dominic começam então o jogo de gato e rato até finalmente ficar óbvia a atração entre os dois.

Bom. O que mais me incomodou no livro foi a falta de nexo nos comportamentos de Bronagh. Ela é uma garota de 17 anos que em determinados capítulos do livro se comporta como uma menina de 12 anos e no capítulo seguinte parece ter 20. Acho que a personagem acabou meio perdida nesse contexto. Ok que é livro pra adolescente, ok que não deveria ser nada muito profundo mas foi bem difícil me envolver na história com uma personagem assim. Nem vou entrar no mérito no fato da personagem principal ter apanhado no livro pelo menos umas 5 vezes sem nenhum bom motivo além de praticamente viver tacando coisas nos outros e sendo vítima de "brincadeiras" bem esquisitas por parte do namorado. 

Enfim, comigo não funcionou. Talvez se os personagens fossem mais velhos e não estivessem inseridos no contexto do colégio a narrativa ficasse menos pior.

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Estava sempre pronta para brigar ou beijá-lo desesperadamente ao mesmo tempo.

Nós - David Nicholls

A história é narrada por Douglas Petersen, um bioquímico de 54 anos casado com Connie. Depois de 25 anos de casamento e com o filho Albie indo para a faculdade Connie pede o divórcio no meio da madrugada. Com uma viagem planejada para a Europa a família decide seguir em frente mesmo mesmo com o divórcio eminente. Douglas vê na viagem uma chance de salvar o casamento, Connie decide se deixar levar e Albie aproveita para reclamar durante toda a viagem como qualquer jovem que preferia estar passando as férias com os amigos. 

Bem, a narrativa é muito rica. Conseguimos acompanhar cada parte da viagem com descrições detalhadas de cada local que a família visita e toda a arte envolvida em uma viagem pela Europa. A escrita de David Nicholls é conhecida exatamente por ser tão descritiva mas confesso que no meio do livro já estava um pouco cansada de ler tantos detalhes sobre uma pintura específica ao invés de saber o que raios aconteceria com os personagens.

O capítulo 39 particularmente eu achei maravilhoso! Assim como a maneira humana como todos os persongens são contruídos. É fácil ter empatia por Douglas, Connie e até mesmo por Albie (chatinho) conforme a história vai sendo explicada e entendemos os motivos dos conflitos internos de cada personagem. A leitura vale muito a pena. 

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É evidente que a chave para se ter um casamento longo e bem-sucedido seria ter um ataque cardíaco não letal a cada três meses nos próximos quarenta anos.