Série: Cinquenta tons de cinza
Título: Cinquenta tons de cinza, Livro 1
Autora: E. L. James
Editora: Intrínseca
Cinquenta tons de cinza é primeiro volume da trilogia de mesmo nome da autora E. L. James. Fiquei sabendo desse livro meses atrás depois do estrondoso sucesso lá fora e do burburinho infinito sobre os detalhes sórdidos da obra. Esperei o lançamento nacional com certa ansiedade e confesso que já não curti a tradução literal do título, mas enfim.
A história do livro fala sobre Anastasia, um jovem universitária visivelmente estabanada e que não se acha sensual, e Christian Gray, um jovem bilionário fechado em seu mundo de poder e dinheiro. Confesso que esperava que o livro explorasse mais profundamente a personalidade dos personagens, pelo menos nesse primeiro volume ficamos com mais dúvidas do que certezas sobre o motivo de certas atitudes. Ok, a ideia é manter um gancho para os próximos livros e fazer um mistério, mas ainda assim senti falta de uma abordagem mais profunda.
Para ser franca, gosto mesmo é de ficar sozinha, lendo um romance inglês clássico, encolhida numa cadeira na biblioteca do campus.
O livro segue com o casal se conhecendo, se envolvendo, fazendo muito sexo e aos poucos se dando conta do que querem e do que são capazes de fazer para ficar juntos. Fiquei bem feliz do livro não tratar APENAS de sexo. O assunto é abordado N vezes com um detalhamento de fazer inveja aos livros de culinária, mas não é só disso que a narrativa trata. Achei muito bem detalhado todo o processo do relacionamento, do início ao ponto mais alto, ajudando a entender bem os dilemas do casal.
- Você não precisa fazer nada que não queria. Sabe disso, não é?
O tom dele é muito sincero, desesperado até, o olhar, apaixonado. Ele me pega de surpresa.
- Eu nunca faria nada que não quisesse, Christian.
E, ao dizer isso, não sinto convicção porque, a essa altura, eu talvez faça qualquer coisa por esse homem sentado ao meu lado.
Amei com todas as forças Kate, a melhor amiga com personalidade de Anastasia. Sobre a mocinha da história eu não formei uma opinião sólida, mas confesso que amei as passagens sobre a sua deusa interior e ao seu inconsciente. Sobre o não tão mocinho, Sr. Gray, posso dizer que me rendi ao seu charme e simplicidade. Enquanto Ana complica Gray só tenta facilitar. Tem coisa mais atraente que um homem prático?
O
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