quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Ted Talks Assistidos | 09/2017




Como o tédio pode nos levar às ideias mais brilhantes - LINK
Manoush Zomorodi traz de uma maneira brilhante o questionamento sobre o quanto somos donos dos nossos celulares e o quanto eles são os nossos donos. Atualmente é raro ver alguém longe do celular e muitas vezes usamos o aparelo de forma inconsciente. Pegamos o celular de X em X tempos apenas para confirmar que nada realmente grave acontece (não, um novo vídeo de um cachorrinho fofo não é algo considerado grave). Não temos tempo de ócio mental, somos condicionados por toda plataforma a usar suas ferramentas o maior período de tempo. Do talk inteiro ressalto o que me parece a informação mais útil: se um produto é gratuito, você é o produto. O Facebook não foi criado apenas para você fuxicar a vida do seu ex de 10 anos atrás. Pode ter sido a ideia inicial lá atrás mas hoje em dia os seus acessos, cliques, visualizações são o verdadeiro pote de ouro. E isso se aplica a qualquer outro plataforma. Ou seja: até que ponto você está usando um site e até que ponto ele está te usando? A análise do tempo gasto em coisas tremendamente inúteis deve ser feita com atenção principalmente para pais de crianças que jamais vão entender o que é um mundo sem smartphone.





O que seis anos de cativeiro me ensinaram sobre o medo e a fé - LINK
Ingrid Betancourt foi sequestrada pela FARC no meio de sua campanha presidencial. Ela foi mantida refém por seis anos.Em 23 de fevereiro de 2002, durante a sua campanha à presidência da Colômbia, Ingrid foi levada por um grupo de homens armados. Ela narra como precisou lidar com a violência, animais perigosos, conflitos pessoais e com toda a lavagem psicológica que foi submetida. Ingrid ressalta que a fé a manteve firme e a empatia com os outros sequestrados a permitiu, felizmente, voltar pra casa. Um ligação de vida e humanidade extremamente incrível.




Cresci na Igreja Batista de Westboro. Eis por que saí. - LINK
Megan Phelps-Roper foi criada e viveu parte da sua vida na igreja Westboro, bastante conhecida nos Estados Unidos por conta da sua agressividade e a polarização extrema entre eles e o resto do mundo. Com a ajuda do Twitter Megan comecou a dialogar com pessoas de fora e, pouco a pouco, as perguntas dessas pessoas ajudaram-a a entender as respostas que ela foi forçada a engolir durante parte de sua vida. O mais bacana é a força que o diálogo pode ter nas nossas vidas. Isso é aplicado para qualquer tipo de tema: é necessário saber expor suas ideias e saber, acima de tudo, ouvir a ideia dos outros. Existe sim o conceito de "certo" e "errado" mas se não abrimos nossa mente para debater sobre cada nuance e simplesmente esperar que o resto do mundo enxerge tudo com as nossas lentes provavelmente a utopia de um "mundo melhor" será sempre uma utopia.



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