quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Dor de amor tem jeito - André Massolini


TítuloDor de amor tem jeito
AutorAndré Massolini
Páginas: 160
Minha Classificação: 4/5

Há MUITO tempo não pegava um livro de auto-ajuda pra ler por N motivos. Durante meses priorizei livros para crescimento pessoal mais focados em ações práticas ou estratégias objetivas. Mas para minha surpresa gostei bastante do livro! O autor tem um canal no YouTube chamado (link + nome) e usou várias histórias dali pra ilustrar os conceitos/tópicos do livro. A leitura foi bem rápida e o livro tem uma linguagem simples e muito simpática, gostosinha demais de ler.

Sobre o assunto principal (lidar com o término de um relacionamento) confesso que sempre fui aquela louca psicótica que fica dois dias chorando, ouvindo Djavan, dando zoom em TODAS as fotos do casal e relendo TODAS as conversas. Dois dias inteiros de drama visceral. Depois disso eu lavo o rosto e digo o baile com uma recaída pontual mas nada muito grotesco. Por esse motivo quando li determinada dicas/sugestões do autor não me surpreendi com nada mas isso não diminuiu o prazer da leitura.

Abaixo listo os pontos que mais se destacaram pra mim. A leitura vale a pena mesmo que você não esteja passando pelo processo de ficar solteiro.

O famoso 171

Existe sempre aquele ser humano que não têm intenção de evoluir o relacionamento para algo mas sério mas JAMAIS deixam isso claro. O motivo disso é óbvio: ao expor a verdade eles perdem os  benefícios (seja sexo, atenção ou apenas massagem no ego). Esse tipo de ser humano mantém uma ou várias pessoas orbitando ao seu redor atendendo pontualmente as necessidades delas para garantir que elas se mantenham nessa função. Ou seja, manda um "bom dia" por whats app, liga de surpresa, compra alguma coisinha, marca em uma postagem do Facebook, etc. Ou seja, esse tipo de gente vai "cozinhar" ao máximo a outra pessoa, sempre com N desculpas para não evoluir o relacionamento mas nunca colocando um ponto final na história. Ou seja: ci-la-da. O problema maior aqui é você dedicar X tempo em um relacionamento que não tem a menor possibilidade de evoluir. É ÓBVIO que você não começa (ou não deveria) a namorar já com pensando em reservar a igreja mas próxima para o casamento contudo se depois de meses ou anos a relação não evolui é um sinal de alerta enorme.

Quando somos nós que nos iludimos é porque projetamos idealizações, desejos, expectativas e queremos que a outra pessoa cumpra isso.

Felicidade: cada um é responsável pela sua

Depositar toda sua felicidade, alegria e razão de viver em outra pessoa é, no mínimo, pedir pra se ferrar. Os motivos são óbvios: a pessoa tem a própria vida, sua forma de ver o mundo e seus problemas. É evidente que a gente espera receber apoio, carinho e atenção mas isso é completamente diferente de jogar a responsabilidade de ser feliz no colo de outro alguém. No livro o autor faz uma ótima explicação sobre a diferença entre "completar" e "complementar". Relacionamento pode complementar, ou seja, ser um plus nos motivos que temos para ser feliz. Mas se o relacionamento precisa completar é por que falta algo e se falta algo o primeiro passo seria identificar o que é.

Prolongando a dor

Ouvir músicas, ver fotos, ler e-mails, etc só pra aumentar o período de sofrência além de bastante piegas e mega improdutivo. Enquanto o você tá perdendo seu tempo se fazendo de vítima a outra pessoa tá curtindo numa boa. Óbvio que se você ver algo que te faça lembrar vai doer mas isso é bem diferente de você ficar caçando motivos pra se lamentar.

É necessário fechar portas que não levam a lugar nenhum!

007 das redes sociais

Outra coisa que é improdutivo e bastante infantil. Depois do término ficar caçando os check-ins, fotos, compartilhamentos e todo material on-line do ex. Se ela curte uma foto ou adiciona alguém começa então um verdadeiro episódio do CSI atrás de todas as informações. E tudo isso pra que? Absolutamente nada.

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