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Páginas: 358 Editora: Universo dos Livros |
Vamos ao livro. A resenha do primeiro livro da série se encontra aqui e o segundo livro segue com uma temática semelhante. O foco desse volume é na vida de Rhage, o belo-loiro-lindo-forte e agressivo Irmão. No primeiro livro eu sinceramente não tinha ligado muito pra ele, mas era por motivos óbvios: estava focada totalmente em Wrath (rei dos vampiros). Felizmente a personalidade de Rhage vai sendo exibida e aos poucos os motivos por traz das atitudes de pegador vão caindo por terra. Juro que em determinados momentos dá vontade de abraçá-lo por ser tão fofo e ainda assim selvagem. Óbvio que me apaixonei por Rhage, principalmente ao entender seus dilemas e aos poucos conhecendo sua personalidade. Apaixonante em todos os sentidos.
"O filho da mãe era tão bonito que ninguém conseguia ficar indiferente a ele. O cabelo louro ostentava um corte curto na nuca com a frente mais longa.
O azul dos seus olhos era da cor do mar das Bahamas.
E o rosto fazia Brad Pitt parecer um patinho feio".
O azul dos seus olhos era da cor do mar das Bahamas.
E o rosto fazia Brad Pitt parecer um patinho feio".
Três importantes personagens surgem na série: Bella, uma vampira civil; John, um pobre coitado; e Mary, uma humana. A ligação entre eles parece ser superficial mas esse link permite o encontro do casal que estrela o livro: Rhage e Mary. E como eles estrelam! O casal passa por tantas provações, tantas brigas, dúvidas e incertezas que em alguns horas dava até raiva de ler. Mary é super insegura enquanto Rhage se torna vulnerável e totalmente entregue. Mary precisa lidar não só como um novo mundo vampírico mas também com um antigo problema de saúde que pode afetar completamente sua vida. A relação é extremamente conturbada e em determinadas horas o desespero dos personagens chega a deixar a leitura pesada.
"- Não sou sua - sussurrou ela.
A rejeição não o desconcertou.
- Bem. Se não posso tê-la, então, eu me dou inteiro pra você. Pegue tudo de mim, uma parte, um pedacinho só, o que quiser. Mas, por favor, fique com alguma coisa".
A rejeição não o desconcertou.
- Bem. Se não posso tê-la, então, eu me dou inteiro pra você. Pegue tudo de mim, uma parte, um pedacinho só, o que quiser. Mas, por favor, fique com alguma coisa".
O que me irritou nesse livro foi a narrativa sobre os redutores (que resumidamente podem ser definidos como caçadores de vampiros). Sério, descrição da construção de um prédio nos mínimos detalhes enquanto o casal principal estava no meio de uma noite de amor? Pelo amor né! Mas enfim, confesso que li essas partes de uma maneira superficial e só parava para dar atenção quando a ação acontecia de fato. No primeiro livro tivemos o Sr. X como o grande vilão e nesse livro temos o Sr. O como o cara que faz tudo para ferrar com a vida da Irmandade. Como eu tinha dito toda essa estratégia de luta e captura de vampiros ficou meio perdida diante da intensidade dos demais acontecimentos entre Rhage e Mary. O casal tinha tanta tensão e tesão que qualquer outro parágrafo que não fosse sobre eles eu estava achando desnecessário. Exceto as informações sobre Zsadist...
"- Rhage - sua voz era adorável na penumbra tranquila.
- O quê?
- Você costuma dormir nu, não é?
- Ah, normalmente.
- Olhe, pode tirar a roupa. Não vai me incomodar.
- Não queria que se sentisse... desconfortável.
- Fico mais desconfortável como você se revirando do seu lado cama, porque me faz pular como uma panqueca aqui do meu lado.
- O quê?
- Você costuma dormir nu, não é?
- Ah, normalmente.
- Olhe, pode tirar a roupa. Não vai me incomodar.
- Não queria que se sentisse... desconfortável.
- Fico mais desconfortável como você se revirando do seu lado cama, porque me faz pular como uma panqueca aqui do meu lado.
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