sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Ted Talks Assistidos | 08/2017


Abaixo tem o link e uma breve opinião minha sobre o assunto. A maioria deles tem tradução para português :)



Liberem a inteligência, a paixão, a grandeza das meninas - LINK
É Leymah Gbowee já conquistou um Prêmio Nobel da Paz mas o seu discurso fala muito mais alto do que qualquer título. Nesse TED ela conta sobre algumas histórias de dor, abuso e exploração sexual. Histórias que ela ouviu ao longo da sua vida e serviram como gás para mantê-la ainda mais focada em seu objetivo. O projeto "Young Girls Transformative Project" vai até comunidades rurais e dá voz para meninas e mulheres que já sofreram tanto. É comovente e poderoso a forma como essa mulher conta sua história. De verdade.



Como notícias falsas causam danos reais - LINK
Esse Ted é bem curtinho mas traz um alerta importante sobre o cuidado que devemos ter antes de compartilhar notícias. Na atualidade as pessoas esqueceram totalmente o bom senso e a jornalista Stephanie Busari ilustra o sequestro de mais de 200 meninas na Nigéria e o quanto a "desinformação" dificultou o resgate delas. No Brasil já tiveram casos de pessoas que apanharam e até morreram após terem sido apontadas como culpadas nas redes sociais. Os gigantes da tecnologia já tentam criar mecanismos para reduzir a proliferação desse tipo de notícia mas o bom senso de cada um já faria uma bela diferença. Fica a reflexão: vale a pena colocar a vida de uma pessoa em risco por alguns likes nas redes sociais?



O que torna a vida digna de ser vivida diante da morte - LINK
Lucy e Paul, dois médicos, se casaram e seguiram suas profissões até Paul ser diagnosticado com câncer. Os dois precisaram então tomar decisões verdadeiramente difíceis sobre opções de tratamento e acompanhamento do quadro clínico. O casal enfrentou a doença por 22 meses e Paul deixou um livro de memórias e um pedido para que Lucy se casasse novamente. Com uma filha pequena e uma situação dramática Lucy contou com a ajuda do marido e a certeza de que a vida nem sempre é do jeito que a gente espera. Que história linda e triste ao mesmo tempo. A forma como o casal lidou com a doença certamente é atípica mas serve de reflexão: até que ponto arrumar culpados (deus, destino, azar) é produtivo? Com um diagnóstico tão cruel o que seria mais coerente: dedicar tempo as lamentações ou se preparar para partir deixando boas lembranças? A história do casal é poderosa e me fez pensar na frase "a vida é um sopro".


Um amor que nos permite ser quem somos - LINK
Tiq Milan é um homem transgênero (nasceu mulher mas se identificada como homem) e Kim Katrin Milan é uma cisgênera (nasceu mulher e se identifica como mulher). Isso não define o gênero das pessoas com os quais eles decidem se relacionar. Os dois se reconheceram na internet e depois de um tempo conversando de maneira clara e objetiva descobriram que poderiam fazer o relacionamento dar certo. O acordo inicial proposto por Kim foi deixar o outro ser livre para correr atrás dos seus sonhos e se oferecer para ajudá-lo nessa caminhada. Juntos os dois decidiram expor ao mundo um relacionamento totalmente fora do padrão e deixar claro que, independente da forma como eles se definem, o casamento pode ser amoroso e totalmente normal. O objetivo deles é expor essa realidade, essa pluralidade muitas vezes repreendida por pessoas que não deveriam se meter com o que cada um decide fazer. Eles usam a história deles como ferramenta para expor esse novo mundo repleto de pessoas que, independente de qualquer coisa, querem ser respeitadas e felizes. Destaco aqui a melhor frase do talk, na minha opinião: Mantenha-me segura, e eu o manterei selvagem. 



Como melhorar naquilo que você gosta - LINK
A estagnação após anos trabalhando no mesmo lugar ou no mesmo tipo de relacionamento é o tema dessa talk. É muito comum entrarmos no piloto automático e levar os dias sempre focando em simplesmente seguir fazendo o que sabemos fazer. Eduardo Briceño explica os conceitos de zona de aprendizagem (quando o objetivo é melhorar com base em novos ensinamentos) e zona de desempenho (quando objetivo é fazer o melhor que podemos, ou seja, focar na execução). O grande problema desse é: se paramos de aprender coisas novas ou investir tempo em melhorias nos tornamos obsoletos e, consequentemente, nosso desempenho tende a piorar. Eduardo traz também um conceito que eu já conhecia sobre prática deliberada (prática estruturada para melhorar o seu desempenho) e vale a pena se aprofundar nesse assunto. A sugestão dele é de ir alterando entre a zona de aprendizagem e zona de desempenho, ou seja, aprendendo coisas novas e colocando-as em prática em um ciclo infinito. Aprender a ouvir os feedbacks e descobrir quais são os pontos de melhorias necessários também são cruciais nessa processo. Gostei bastante do conteúdo abordado!

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