quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Cidades de Papel - John Green

TítuloCidades de Papel
AutorJohn Green
EditoraIntrínseca
Páginas366
Classificação
Playlist: Jason Mraz  - Details in the Fabric

O livro é sobre a tediosa e simples vida de Quentin Jacobsen, filho único de um casal de psicólogos e ex-melhor amigo de Margo Roth Spiegelman. Os dois eram amigos de infância mas se afastaram anos depois, tornando-se apenas conhecidos no mundo complexo do colegial. E seguiam assim, cada um em seu mundo, até Margo aparecer na janela de Quentin no meio da madrugada e virar a vida dele de cabeça pra baixo. A história segue com uma grande dose de mistério e uma investigação que é um misto de psicologia com poesia. Sim, John Green conseguiu misturar as duas coisas.

Embora Quentin seja o personagem principal e Margo sua musa imaculada, os amigos de Q roubam a cena em diversas partes do livro. Radar e Ben consegue ajudar a manter ritmo leve e com algumas pérolas mesmo quando a situação é complicada.

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Sempre achei que só pessoas importantes tinham inimigos. Por exemplo: historicamente, a Alemanha tem mais inimigos do que Luxemburgo. Margo Roth Spiegelman era a Alemanha. E a Inglaterra. E os Estados Unidos. E a Rússia czarista. Eu, eu era Luxemburgo. Só na minha, criando minhas ovelhas e cantando à tirolesa.
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Dei nota 2 por esperar mais. Mais da história, dos personagens, do final. E menos poesia, metáforas e psicologia. O livro lembra extramente Quem é você, Alasca? e só de ler a sinopse dá pra perceber isso. Talvez por isso eu tenha me desapontado. Achei o ritmo do livro um pouco arrastado e a história toda solucionada de uma maneira abrupta demais. 

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É muito difícil você ir embora - até você ir embora de fato. E então ir embora se torna simplesmente a coisa mais fácil do mundo.
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Enfim. É o primeiro livro de John Green que não gosto tanto. Um dia volto a ler o livro só pra ter certeza se o problema não era comigo.

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