Título: Como se liberar de relações tóxicas
Autora: Lucy Beresford
Editora: Sextante
Páginas: 240
Classificação: ♥♥♥♥♥
O livro é escrito por uma terapeuta e em cada capítulo traz narrativas de alguns pacientes que sofreram com algum tipo de relacionamento. Basicamente o livro aborda os seguintes tipos de relacionamento: Nós mesmos, Pais, Amigos íntimos, Companheiros, Irmãos, Parentes, Filhos, Trabalho e Mídias sociais.
O que mais me marcou foi a abordagem clara da terapeuta ao deixar claro que ninguém muda de ninguém. Independente do tipo de relacionamento se alguém faz algo que te incomoda não adianta esperar uma mudança dela, é necessário pensar em uma estratégia para lidar com isso visto que somente temos controle das nossa ações. Como ansiosa assumida que sou essa lição é muito importante e já venho trabalhando com isso então o livro reforçou esse ponto.
Outro item positivo do livro é a linguagem simples e histórias factíveis. É quase impossível não se identificar com pelo menos uma das histórias narradas. A autora consegue trazer o problema e discutir a solução de uma maneira gentil e prática.
É uma leitura rápida que melhorou muito a minha forma de encarar determinadas situações e possíveis soluções de contorno. Recomendo a leitura. Abaixo alguns trechos que eu gostei bastante.
Nenhum outro indivíduo tem pontos fortes como os seus, nem precisa lidar com as mesmas fraquezas individuais que você possui. Usufrua da aventura de ser você.
Uma boa maneira de fazer com que as pessoas respeitem nossa privacidade é nos tornarmos menos disponíveis.
Compreenda que você não pode mudar as pessoas, pode apenas mudar a sua atitude em relação a elas.
A chave para a satisfação nos relacionamentos está em não sermos definidos por uma única relação. Assim, um término não precisa ser tão devastador.
Evite implorar à pessoa que você adora que ela fique ao seu lado. Ao respeitar a posição dela, você respeita a si mesmo o suficiente para desejar um relacionamento com alguém que também o adore.
Sempre haverá algo a ser aprendido sobre nós mesmos como resultado do fim de um relacionamento – por mais desconfortável que isso possa ser.
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