Título: A Seleção
Série: A Seleção - Livro 1
Autora: Kiera Cass
Editora: SeguintePáginas: 368
Classificação: ♥♥♥♥♥
Playlist: Aqualung & Lucy Schwartz - Cold
A Seleção se trata de uma distopia e em diversas resenha vi alguma comparação com a série Jogos Vorazes, eu particularmente não consegui fazer essa conexão. O livro se passa no futuro e o país é Illéa, o que restou dos Estados Unidos após uma guerra entre China e a Rússia. Nesse cenário a sociedade foi dividia em castas que são representadas por número e dizem exatamente o que cada pessoa deve fazer. Nossa protagonista pertence a casta 5 que é dos artistas. America Singer tem uma família unida que faz o melhor para se virar e está em um relacionamento proibido com Aspen, um jovem trabalhador da casta 6, responsáveis pelos serviços gerais.
O drama político no país e a insegurança sobre o futuro acaba gerando a necessidade de trazer a realeza para mais perto do povo e por esse motivo surge A Seleção que é tipo um BBB cujo o prêmio é o casamento com o príncipe e um futuro garantido como rainha. O príncipe nesse caso é Maxon, um jovem tímido que precisa lidar com a pressão por se tornar o futuro rei e ainda ter que lidar com a escolha de uma esposa. Para competir na Seleção as jovens precisam se inscrever e só então começam a ser avaliadas, para surpresa de todos America é uma das 35 selecionadas e para piorar tudo Aspen decide dar um basta no relacionamento deles pois sabe o quanto o relacionamento com uma mulher em um casta superior a sua seria complicado.
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A propósito — ele prosseguiu, elevando um pouco a voz —, se você não quiser que eu me apaixone, não pode ficar assim tão linda. A primeira coisa que farei amanhã será mandar suas criadas costurarem uns sacos de batata para você usar.
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America então segue para o castelo e começo então a conhecer a realeza e as regras. Por ironia do destino acaba se aproximando de Maxon não como candidata mas como uma amiga e conta pra ele seu drama amoroso. Claro que aos poucos a amizade vai crescendo, assim como a pressão por ter que escolher sua nova esposa. Eu amei o personagem de Maxon, ele é doce, gentil e extremamente fofo para um garoto com 35 garotas disponíveis. Uma coisa que me incomodou muito foram os constantes ataques ao castelo, meu deus, tiveram ao menos 3 ataques ao castelo em um livro! Por fim o livro nos mostra as decisões de Maxon para selecionar as jovens ao longo da competição e aos poucos vamos conhecendo um pouco mais sobre os problemas políticos existentes em paralelo a decisão do casamento.
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— A única pessoa que já abracei é minha mãe. Estou fazendo certo? — perguntou.
Eu ri.
— É difícil errar um abraço.
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O livro não me lembra Jogos Vorazes por um motivo simples: muito luxo e o máximo de luta que America tem que fazer é parar de comer. Recomento muito a leitura e já comecei a ler o próximo livro da série.
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