Informações Técnicas
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Título:
| A última carta de amor |
Série:
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-
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Autora:
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Jojo Moyes
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Editora:
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Intrínseca
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Páginas:
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378
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Playlist
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Classificação
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♥♥♥♥♥
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O livro é tem duas personagens principais: Ellie Haworth e Jennifer Stirling. A história é intercalada entre os dias atuais e 1960, Londres. Ellie Haworth tem mais de 30 anos, é jornalista e amante de John Armour, um escritor casado e pai de dois filhos. Incomodada com a situação e totalmente desmotiva no trabalho Ellie acaba sendo envianda para os arquivos dos jornais aonde trabalha tentando encontrar histórias antigas. Lá ela conhece Rory, auxiliar do arquivo, e com a ajuda dele encontra uma carta de amor com a data de 4 de outubro de 1960. A história então vai para 1960.
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Ele queria tocá-la. Queria derrubar toda a louça da mesa, esticar o braço e agarrá-la. Sentiu-se furioso de repente, limitado por aquele lugar ridículo, aquela formalidade.
Jennifer Stirling acorda em um hospital sem entender muito bem o que houve. Logo descobre que sofreu um acidente de carro e acabou perdendo a memória, seu marido, Laurence Stirling, tenta fazê-la se acostumar com sua vida. Contudo Jennifer começa a se sentir extremamente deslocada mesmo com todos os esforços para disfarçar, Laurence é frio e mesmo quando demonstra tesão por ela é extremamente prático. O ano era 1960 e o casamento havia sido um ótimo negócio para Jennifer e sua família. Tudo muda quando Jennifer descobre uma carta de amor endereçada a ela e começa então a tentar descobrir quem era seu amante, um homem com palavras doces que a faziam se sentir próxima da realidade que ela havia esquecido.
Uma hora elas estão todas perfeitinhas, lutando heroicamente contra a cintura, as costuras das meias retas no corpo, ansiosamente embebidas em perfume. Basta um homem dizer ‘Eu te amo’ e imediatamente aquela garota esplêndida está praticamente um bagulho. Um bagulho feliz.
Nos dias atuais Ellie vai atrás de Jennifer e precisando salvar seu emprego decide ajudar a senhora. Aos poucos as duas vão descobrindo detalhes sobre o passado e Ellie começa a reconsiderar sua relação com John. Disposta a ajudar Jennifer ela acaba revendo suas decisões e o que realmente considera sobre o amor.
O livro é de uma doçura e uma angústia sem fim. Amei Jennifer e adorei a forma com a autora conseguiu expor a posição das mulheres em 1960 e como era difícil lidar com doenças como amnésia e depressão naquela época. Adorei o desfecho da história e como a autora conseguiu juntar duas tramas em uma só de uma maneira tão envolvente e gostosa de ler, cada capítulo uma surpresa de encontros e desencontros. Recomendo demais a leitura.
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